Onde o tempo é lento e me habita longos sonhos. Cores que levo de memórias que ficam. Sob a custódia do amor me rendo com graça. Amor que vai, vem, é breve ou não. Me basta deixar ficar. Permito-me ser outono, despojo-me e desconheço-me. Deixo-me renovar as folhas, do meu ser. A vida permite a reinvenção de hoje como o agora sim e amanhã não. Exceto o amor. Este fica, mesmo o deixando fugir, ele bate a porta e faz questão. Se não abri-la, ficará esperando o exato instante em que colocarás o lixo para fora. E aí sim, ele se volta, revolta, senta no sofá e habitará enquanto deixares - na esperança do para sempre -, na sala de estar da sua vida, mas principalmente, inevitavelmente, em seu coração.
Oi Lara !!
ResponderExcluirAmei o texto *-*
Com certeza o amor é assim, ele chega e nos habita por completo !!
Bjim
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