Desabafo sobre minhas certezas e achismos
O intrigante da vida é isso mesmo, o mistério, a incógnita que se forma toda vez que algo sai do eixo ou do planejado.
Deixam-se para se ver no Natal, e só. Deixam para pedir perdão depois de alguma perda, e só.
Deixam para amar quando não há quem. Deixam para abraçar quando motivo tem.
Mas porque em tudo buscam motivos, se os efeitos da vida motivo nenhum tem?
Porque você faz isso com você?
Pra se culpar amanhã, porque é mais conveniente chorar depois do leite derramado?
Em alguma música desse planeta estelar tem uma frase tipo "eu quero viver e morrer por coisas maiores!" e eu me sinto exatamente assim. Não, eu não sou perfeita, eu não digo que amo a todos que amo em todos os segundos, eu erro, eu também esqueço ou talvez não lembro. Culpa minha, eu vou chorar por isso, eu sei.
Mas quem disse que eu não posso reacender isso em mim, despertando isso em você?
Vamos! Nem é tão difícil!
A vida é louca, sim. Nós sabemos! É incompreendível, mimada e faz birra com a nossa cara, mas e quem disse que ela não é linda e esplendorosamente aplausível?
Quem disse que a tristeza supera os milhares de sorrisos?
Nós retrocedemos, mas sabemos que ainda vale à pena. Vale sim! A vida é rara, nós também.
Não é porque não sabemos se estaremos aqui amanhã, que o agora não vale a vida inteira, não vale o melhor sorriso, não vale a melhor lembrança.
Seja quem você quiser, quando quiser e se quiser! Ah, e onde quiser!
Viva esse espetáculo de Bethoven com um samba de Martinho da Vila que tem gosto de cerveja gelada com esses petiscos aí que você costuma comer.
Chama teus amigos, chama o teu amor, ama mesmo, vai fundo. Se tal pessoa não for profunda, sai dessa poça de lama e procura um mar límpido, você merece a vida, você merece viver!
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