Sobre a arte de fraquejar


Sim, eu fraquejei e continuo fraquejando sempre que tenho tempo livre 
pra fazer coisas como... fraquejar (?)
E dentro desse todo, descobri que não há tanta voz quando 
se fala em não fraquejar. Nós fazemos isso o tempo todo.
E dormimos pensando nisso e acordamos na vã esperança de não, 
não mais, mas sim, de novo.
E talvez isso seja o que nós somos, uma sucessão de fraquejos 
e fracassos que não perde o costume de acreditar 
que amanhã não mais, mas vai, eu sei que vai, sempre vai.
E isso não o faz fraco, o faz forte!
 Nós não fugimos de quem somos e é isso, somos isso!
O que esperamos do outro dia, senão um belo motivo para sentimentos bons, paz e harmonia para não fraquejar? 
Mas o bonito é isso mesmo, a razão no meio da emoção, 
de dizer pra si que sim eu erro, mas eu sei que não é bem assim, isso sou eu e amanhã o dia vai nascer pra eu me reinventar e me "re-habitar" ou "re-acostumar" com o histerismo dos seres que vivem e gritam aqui dentro pelo anseio de não saber o motivo, ou de simplesmente não saber nada. Antes de enlouquecer por esses  insignificantes monstros, eu reacendo a chama um dia acesa e lembro que se aqui estamos, é para isso aqui mesmo que viemos. Para fraquejar, rir, somar, sonhar, mas sobretudo, ser quem somos, do nosso modo certo, e de bom modo tocar o coração de alguém dando aquela empurradinha pra esse alguém sonhar também e descobrir todos os mundos possíveis pra também ser feliz e se sentir sentido ou que faz sentido, porque faz. E se não for pra fazer o bem, se não for pra acrescentar... Nem vá, nem vem!

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