Não costumava pairar a sua atenção no que era raso, esse era despercebido. O que chamava mesmo a sua atenção era o azul das profundezas, que carregavam o vermelho de seu mistério e todas as cores sublimes que alinhavam o teu ser em plenitude. O mel de seus olhos contemplavam o infinito e essa era a obra de arte mais abstrata que já viram, mas claro, não compreendiam. Dentro de si habitavam pássaros prestes a voar sob os horizontes que ela planejava explorar. Alguns tentaram descobrir esse universo que ela era, outros até caminharam junto e pareciam entender, mas no fim era assim, ninguém conseguia realmente ver.

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