As coisas andam confusas, em momentos tudo certo e em outros não sei bem para onde vou, onde estou. Confuso de falar, mas mais difícil ainda de sentir. A vida é linda e me deixa afim de abraçá-la com braços e pernas, fico triste quando as pessoas do meu mundo não pensam assim, quando se emburrecem por tudo e só querem ir pelo lado pior do caminho, talvez isso que me faça ficar assim, sem sentido. Eu não sou só eu, eu sou todos que vivem comigo e que já passaram por mim. Tenho marcas infinitas de pegadas de amor no meu coração, daqueles que vieram e por algum motivo foram. Hoje, sou essa metade ambulante que tenta se enquadrar no lado bom das coisas, mesmo sabendo que há dias que não dá pra fugir, temos que realmente aceitar os fatos e a vida como ela é, que por vez sobe, por vez desce. Tenho que aprender a ser grata e compreender o aqui e o agora, amar esse momento, que é o que eu tenho. O passado já não me cabe mais e o futuro ainda não é meu, não é certo. Tenho que aceitar a peneira da vida, onde muitos passam por aqui e poucos ficam, talvez os que permaneçam sejam o que preciso, o essencial. As lacunas são muitas, algumas tem aquela tremenda interrogação, mas o segredo é não pensar nela e sim colorir com a melhor cor, porque a vida é isso, é o que você escolhe fazer dela, eu sei disso, só custo a entender, as vezes. A vida é a minha música preferida, pessoas que eu amo, lugares que ando, amigos distantes, colegas do fundamental, amores perdidos, amores que marcaram, os que eu lembro e os que eu não sei o nome. Isso é a vida e eu só tenho que aceitar e agradecer. Amar e aceitar. Esse é o foco! Não sei bem o que eu falei, mas falei as coisas do meu coração. Confusas? Como não? essa sou eu.
Comentários
Postar um comentário